domingo, 29 de julho de 2012

Aberta consulta pública à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico



Sociedade terá 40 dias para apresentar sugestões

O Ministério das Cidades (MCidades) abriu consulta pública para que a sociedade apresente sugestões à Proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB). Esse espaço ficará disponível durante 40 dias no site do MCidades, como prevê a Portaria nº 330/2012, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (25/07).  Nesse período, a população poderá sugerir emendas aditivas, substitutivas e supressivas nas 153 páginas da Proposta do Plansab.

O Plansab foi elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), para ser o instrumento do Estado de condução da política pública de saneamento básico. O plano vai definir as metas e estratégias de governo para o setor, nos próximos 20 anos, a fim de universalizar o acesso aos serviços de saneamento, como abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Entre as metas previstas estão a instalação de unidades hidrossanitárias em todo o território nacional até 2030, além do abastecimento de água potável nas áreas urbana e rural, das Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Os interessados em participar da consulta pública podem se cadastrar no site do MCidades, ler o documento e enviar sugestões. Para isso, foi criado especificamente um sistema de dados. Após o fechamento da consulta, o corpo técnico do ministério terá 30 dias para responder com justificativa as propostas enviadas.

A nova versão do Plansab será apreciada pelos Conselhos Nacionais de Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Saúde e das Cidades. Depois, o documento segue para análise e deliberação do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro e da Presidenta da República, Dilma Rousseff.

Para Consulta Pública acessar o site http://www.cidades.gov.br

Fonte: MCidades

PNRS

Versão Preliminar do Plano Nacional de Resíduos Sólidos disponível para download no link abaixo.

http://www.baixa.la/arquivo/162865

domingo, 22 de julho de 2012

Reciclagem e Reaproveitamento


Por que segregar os resíduos sólidos urbanos?

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.

Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada.

Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

E o que é a Coleta Seletiva?

Tem como um entendimento básico a coleta dos resíduos orgânicos e inorgânicos ou secos e úmidos ou recicláveis e não recicláveis, que foram previamente separados na fonte geradora. Materiais não recicláveis são aqueles compostos por matéria orgânica e/ou que não possuam, atualmente, condições favoráveis para serem reciclados.

Trata-se de um tipo de tratamento dado ao resíduo, que começa na fonte geradora com a segregação ou separação dos materiais em orgânicos e inorgânicos; e em seguida com a sua disposição para a sua destinação, que poderá ser disposta na porta de sua residência, estabelecimento comercial ou indústria, para posterior coleta porta-a-porta realizada pelo poder público ou por catadores, ou por entrega voluntária a pontos de entrega voluntária ou a cooperativas de catadores. Posteriormente esse material será separado ou triado nas centrais de triagem, em papel (papelão; jornal; papel branco...), plástico (pet; pvc; pp...), metal (alumínio; flandre; cobre...), embalagens compostas etc, os quais serão organizados e enfardados, e vendidos para serem reciclados, tornando-se um outro produto ou insumo, na cadeia produtiva.

A coleta seletiva é também uma maneira de sensibilizar as pessoas para questão do tratamento dispensado aos resíduos sólidos produzidos no dia-a-dia, quer seja nos ambientes públicos quanto nos privados.

O que é Coleta Seletiva Multi-Seletiva?

Compreende-se como a coleta efetuada por diferentes tipologias dos resíduos sólidos, normalmente aplicada nos casos em que os resultados de programas de coleta seletiva implementados tenham sido satisfatórios.

Neste sentido, existe a Resolução CONAMA nº275 de 25 de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

Azul: papel/ papelão
Laranja: resíduos perigosos;
Vermelho: plástico;
Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde;
Verde: vidro;
Roxo: resíduos radioativos;
Amarelo: metal;
Marrom: resíduos orgânicos;
Preto: madeira;
Cinza: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.

O que é uma Central de Triagem?

É o local onde são armazenados os resíduos coletados, os quais serão separados de acordo com as suas tipologias, prensados, enfardados para posteriormente serem comercializados e seguirem para as industrias recicladoras.
O papel dos catadores de materiais recicláveis

Os catadores de materiais recicláveis ou podemos chamar de classificadores são grandes parceiros para a promoção da reciclagem. São trabalhadores que atuam há muitos anos, desde os tempos dos garrafeiros, com a coleta, classificação e destinação dos resíduos, permitindo o seu retorno à cadeia produtiva. O trabalho desenvolvido por eles reduz os gastos públicos com o sistema de limpeza pública, aumenta a vida útil dos aterros sanitários, diminui a demanda por recursos naturais, e fomenta a cadeia produtiva das indústrias recicladoras com geração de trabalho.

Em janeiro de 2007, foi sancionada a Lei nº 11.445 que traz no Art. 57, modificando a lei de licitações e contratos - Lei 8666/93, a previsão de dispensa de licitação para associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis.

O MMA em parceria com o IPEA está desenvolvendo o Programa de pagamento por serviços ambientais urbanos. No primeiro momento, o Programa está sendo desenvolvido com foco na reciclagem e nos serviços prestados pelos Catadores de materiais recicláveis. Nesse contexto, tem-se como objetivo: desenvolvimento de metodologia para valoração dos serviços ambientais prestados pela reciclagem , como subsídio para formulação de políticas públicas e reduzir a volatilidade dos preços dos materiais recicláveis, com alcance social para os catadores.

Quando falamos em resíduos sólidos, estamos nos referindo a algo resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.

Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.

Ao segregarmos os resíduos, estamos promovendo os primeiros passos para sua destinação adequada.

Permitimos assim, várias frentes de oportunidades como: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; a melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.

Fonte: MMA

AGESAN recebe o Grupo de Projetos em Educação Ambiental para o Estado de Santa Catarina

        
Publicado dia 17 de julho de 2012 | por assessoria      



No dia 13 de julho a AGESAN recebeu o Grupo de Projetos em Educação Ambiental para o Estado de Santa Catarina – GPEA para apresentar a proposta de um projeto ligado a Educação Ambiental. O intuito é elaborar histórias em quadrinhos em formato de gibis como um material didático, cujo tema será a área de resíduos sólidos, um dos quatros pilares da área do saneamento básico, com objetivo de despertar a consciência ambiental nas crianças para o lixo.
O material didático terá como personagem principal o Sujismundo, um personagem do animador e ilustrador Ruy Perotti, criado na década de 70, e que atualmente é de propriedade do Guilherme Alvernaz.
Estiveram presentes na primeira reunião representante da TRIADE Consultoria, Ministério Público de Santa Catarina, Nefhar & Borck – Advogados Associados, Revisora Ortográfica, Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, Vox Mark Assessoria e Consultoria em Propriedade Intelectual, Instituto Bir,  Câmara Sócio Ambiental AEMFLO e CDL-SJ,  Janeiro Capitação e Transporte, e  BPW Grande Florianópolis. A AGESAN prestará o apoio técnico e institucional.
A próxima reunião será dia 28 de agosto, das 15h às 15h45min, na sede da AGESAN e contará com a participação do animador e ilustrador Guilherme Alvernaz, através do programa Skype.
As reuniões do grupo foram agendadas para as últimas terças-feiras do mês.

Fonte: AGESAN/SC

MANUAIS DE APOIO À GESTÃO ASSOCIADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA IMPLANTAÇÃO DE CONSÓRCIOS PRIORITÁRIOS


Manual para elaboração do plano de gestão integrada de resíduos sólidos dos consórcios públicos
Manual para implantação de sistema de apropriação e recuperação de custos dos consórcios prioritários de resíduos sólidos
Manual para implantação de compostagem e de coleta seletiva no âmbito de consórcios públicos
Manual para implantação de  sistema de gestão de resíduos da construção civil em consórcios públicos
Manual para implantação de sistema de informação de gestão de resíduos sólidos em consórcios públicos

INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Orientações gerais para elaboração de Planos Estaduais de Resíduos Sólidos - Versão Junho/2011
Guia para Elaborações dos Planos de Gestão de Resíduos Sólidos

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Elaboração de documentos de apoio a implementação dos consórcios públicos de resíduos solidos urbanos
Elaboração de documentos de apoio a implementação dos consórcios públicos de resíduos solidos urbanos - GO / SP
Elaboração de documentos de apoio a implementação dos consórcios públicos de resíduos solidos urbanos - PE / RJ
Elaboração de documentos de apoio a implementação dos consórcios públicos de resíduos solidos urbanos - PI / MA / AC
Elaboração de documentos de apoio a implementação dos consórcios públicos de resíduos solidos urbanos -RS / SC / PR

ESTUDOS DE CUSTOS RELACIONADOS COM A CONSTITUIÇÃO DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - GO / SP
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - MG
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - MA / PI / AC
Estudos de custos relacionados com a constituição de consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos

PLANEJAMENTO ESTRUTURAÇÃO E ELABORAÇÃO DE MATERIAIS PARA CAPACITAÇÃO TÉCNICA
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica - GO / SP
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica - AL / SE / RN
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica -PE / RJ
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica -MG
Planejamento estruturação e elaboração de materiais para capacitação técnica -MA / PI / AC

SISTEMATIZAÇÃO DOS CUSTOS RELACIONADOS OPERACIONAIS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS EM CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Sistematização dos custos relacionados operacionais administrativos e financeiros em consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - MA / PI / AC
Sistematização dos custos relacionados operacionais administrativos e financeiros em consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - GO / SP
Sistematização dos custos relacionados operacionais administrativos e financeiros em consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - AL / SE / RN
Sistematização dos custos relacionados operacionais administrativos e financeiros em consórcios públicos de resíduos sólidos urbanos - MG

FONTE: MMA 20/07/12

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como e porquê separar o lixo?



Terça, 17 Julho 2012 14:03                                                                            


A reciclagem reduz, de forma importante, impacto sobre o meio ambiente: diminui as retiradas de matéria-prima da natureza, gera economia de água e energia e reduz a disposição inadequada do lixo. Além disso, é fonte de renda para os catadores.

Rafaela Ribeiro

A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.
Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil cerca de 180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos. O rejeito é resultante de atividades de origem urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada. Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
Mais da metade desses resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões a céu aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva. Ao separar os resíduos, estão sendo dad os os primeiros passos para sua destinação adequada. Com a separação é possível: a reutilização; a reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais recicláveis; a compostagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição final dos rejeitos.
O que é reciclável?
É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.
Como separar o lixo doméstico?
Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores.
Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.
Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.
O que não vai para o lixo reciclável?
Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.
E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?
Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então descarte-as junto com os plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.
Outras dicas:
Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.

CURIOSIDADES:

A reciclagem de uma única lata de alumínio economiza energia suficiente para manter uma TV ligada durante três horas.
Cerca de 100 mil pessoas no Brasil vivem exclusivamente de coletar latas de alumínio e recebem em média três salários mínimos mensais, segundo a Associação Brasileira do Alumínio.
Uma tonelada de papel reciclado economiza 10mil litros de água e evita o corte de 17 árvores adultas.
Cada 100 toneladas de plástico reciclado economizam 1 tonelada de petróleo.
Um quilo de vidro quebrado faz 1kg de vidro novo e pode ser infinitamente reciclado.
O lacre da latinha não vale mais e não deve ser vendido separadamente. As empresas reciclam a lata com ou sem o lacre. Isso porque o anel é pequeno e pode se perder durante o transporte.
Para produzir 1 tonelada de papel é preciso 100 mil litros de água e 5 mil KW de energia. Para produzir a mesma quantidade de papel reciclado, são usados apenas 2 mil litros de água e 50% da energia.
Cada 100 toneladas de plástico economizam uma tonelada de petróleo.
O vidro pode ser infinitamente reciclado.

Fonte: MMA

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Nota de Divulgação da Coordenação-Geral de Educação Ambiental


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA, ALFABETIZAÇÃO, DIVERSIDADE E INCLUSÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

COORDENAÇÃO-GERAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL




Brasília, 11 de julho de 2012.



Nota de Divulgação



Prezados educadores e educadoras ambientais,

A Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC informa que encontra-se disponível na página do Conselho Nacional de Educação (CNE), a Resolução n° 02, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, bem como o parecer correspondente, n° 14/2012, que foi elaborado e aprovado no pleno daquele conselho em 05 de junho pp.

Convidamos a todos e todas a acessarem esses documentos, em particular o texto da resolução que, aprovada, passou a integrar o marco legal da Educação Ambiental no Brasil, apresentando-se como referência para a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis e modalidades do ensino formal.

Igualmente solicitamos a sua colaboração no processo de disseminação e popularização da resolução, passando a incluí-la como documento-referência a ser trabalhado/indicado nos espaços em que atuam como educadoras e educadores ambientais, dentro ou fora da escola.

O acesso virtual, portanto, ao parecer e resolução referente as DCNEA, pode se dar via portal do MEC, na seguinte sequência de links: Órgãos Vinculados; CNE; Atos Normativos – Súmulas, Pareceres, Resoluções; Resoluções e/ou Pareceres CNE; Resoluções e/ou Pareceres CP 2012.

O endereço abaixo remete diretamente a Resolução:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17810&Itemid=866

O endereço abaixo remete diretamente ao Parecer:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17631&Itemid=866



Pela oportunidade desse contato, informamos que também está disponível, para download e uso em processos formativos em educação ambiental, principalmente nos espaços de ensino formal, um vídeo institucional, intitulado COM-VIDEO, recentemente produzido pela CGEA/MEC. A expressão COM-VÍDEO surgiu atrelada a ideia de produção de material audiovisual sobre o papel que a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida, também conhecida como COM-VIDA, desempenha na Escola e na comunidade do entorno. O vídeo, na sua versão completa, foi concebido como uma possibilidade de mostrar, com imagens dinâmicas e experiências reais, o que são, onde estão e como formar uma COM-VIDA na Escola. Essas comissões começaram a ser implantadas no Brasil em 2003, a partir da I Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente.

A COM-VIDA constitui-se num colegiado formado por alunos, professores, direção e membros da comunidade do entorno, que assume a tarefa de animar o debate sobre os problemas socioambientais presentes no território onde a Escola está situada, buscando também desencadear as articulações e definir as estratégias necessárias para equacioná-los.

E para além dos temas socioambientais, a COM-VIDA também pode recepcionar e internalizar na Escola e na comunidade, outros temas que consideram relevantes para o contexto local, como a questão da violência, da acessibilidade, da drogadição, dos direitos humanos, entre outros.

Em síntese, a COM-VIDA refere-se a uma estratégia concebida e que vêm sendo implementada no sistema de ensino no Brasil que está relacionada com o tema da governança. A COM-VIDA estimula o exercício da cidadania socioambiental, fomentando a governança escolar, comunitária e local.

Estamos disponibilizando a versão simplificada do documentário, de 12 minutos, já que a versão completa ainda está em fase final de edição. Esse material pode ser baixado no seguinte endereço:

http://ramec.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=6&Itemid=1



As informações sobre as DCNEA e o COM-VÍDEO foram, portanto, as motivações que nos levaram a compartilhar esta Nota. E por ora é isso! Continuamos contando com o envolvimento e participação de todos e todas na construção e afirmação do campo da Educação Ambiental no Brasil.



Um forte e solidário abraço!



Coordenação Geral de Educação Ambiental

Ministério da Educação

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Artigo - A Responsabilidade dos Condomínios no Gerenciamento de Seus Resíduos Sólidos

Confiram, na íntegra, o artigo que a Tríade - Consultores Associados fez sobre a responsabilidade dos condomínios na gestão de seus resíduos sólidos.

https://docs.google.com/file/d/0B3hY6ue3puHxRnlfQzVlT2dncFU/edit

GIRS participa da III Semana do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de SC – “Gestão Socioambiental e Cultura Integradas no Poder Judiciário Catarinense”


O GIRS participou da III Semana do Meio Ambiente promovida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, realizada de 28 de maio a 6 de junho. Este evento marca o calendário da instituição na comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente que é 5 de junho e este é comemorado em todo o Brasil através da Semana Nacional do Meio Ambiente.

A III Semana do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça foi marcada por exposições e palestras. O GIRS contou com espaço no hall de entrada do Tribunal de Justiça para divulgar os objetivos e os trabalhos desenvolvidos juntamente com entidades que fazem parte do grupo e que atuam na promoção da importância da redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos. As entidades participantes foram: Organização Nosso Lixo, Comitê para a Democratização da Informática - CDI, Programa Reóleo da ACIF, Janeiro Captação e Transportes, Associação Catarinense para Integração do Cego – ACIC e Companhia de Melhoramentos da Capital – COMCAP que expôs objetos do acervo do Museu do Lixo.

Confiram nas fotos!









terça-feira, 17 de julho de 2012

Artigo - Rio + 20: impressões e expectativas


Texto por Tônia Andrea H. Dutra

Tive a felicidade de poder participar da Rio + 20 e gostaria de compartilhar com vocês algumas impressões e discutir as expectativas envolvidas em torno desse histórico evento.

A Conferência, como todos sabem, contemplou duas esferas de discussão: a oficial e a extraoficial. É nesta última que se pode realmente sentir com intensidade a força de um ideal coletivo, pois é na Cúpula dos Povos que reside o espírito da Rio+20. Seja nos debates regidos por renomados intelectuais contemporâneos, nas mobilizações das ONGs que promovem soluções sociais e ecológicas alternativas, nas manifestações culturais mais legítimas das diferentes tribos, o que chamou a atenção, foi a positividade, a união em torno de um propósito comum e a capacidade de acreditar num futuro ecologicamente sustentável.

Quem partilha desse ideal não ignora as dificuldades implicadas em um processo de transformação de pensamento e de ação, como a que requer a crise ecológica (que é também social, econômica, cultural, etc). E não se trata de uma postura ingênua e apaixonada, pois embora haja paixão em suas atitudes ela não é cega. Trata-se, antes, de pessoas que acreditam na criatividade da vida, na capacidade de realização do ser humano, e no poder transformador que cada indivíduo representa no resultado coletivo, quando entram em cena a solidariedade, a colaboração, a partilha, o cuidado, forças capazes de transpor os mais temíveis obstáculos.

Sobre a Rio+20 repousava uma carga ainda maior de expectativas do que sua antecessora, a ECO-92, diante das próprias perspectivas geradas a partir da primeira Conferência e pelo agravamento das crises que afetam a humanidade neste início do novo século. A urgência de soluções factíveis, de políticas concretas, de líderes que manifestem a efetiva intenção de assumir responsabilidades relacionadas às mudanças no sentido da sustentabilidade, não foi atendida à altura.

Arraigados ou talvez atados à problemática econômica do mercado global, as lideranças políticas e os possíveis financiadores da mudança de modelo de produção e consumo (e mesmo de um reposicionamento ecológico sobre prioridades e valores a serem considerados para oferecer vida de qualidade, digna e ecologicamente sustentável para as gerações presentes e futuras), recolhem-se timidamente da arena decisória, recuando, mesmo, de compromissos anteriormente firmados.

De minha parte, entendo que o imediatismo do realismo político/econômico, este, sim, é cego. Depara-se com desemprego em alta escala, mas inviabiliza as iniciativas de pequenos produtores; ressente-se da falta de valor agregado nos produtos, mas não dedica atenção e recursos a uma boa educação para suas crianças e jovens; reclama da produtividade e competitividade agrícola afetada pelo clima, mas não resguarda a biodiversidade ou preocupa-se em preservar as fontes de seus mananciais; simula uma postura ética com relação à exploração no trabalho dentro de seu território, mas promove a importação de produtos fabricados em condições desumanas estimulando esse tipo de “comércio” criando, além disso, uma concorrência desleal. 

A impressão, desse “lado” da Conferência, ao contrário do outro, é de tristeza, frustração, desarmonia e medo.

A verdadeira política, que provém de baixo, do engajamento dos indivíduos em pensamentos e ações em prol do coletivo, do exercício da cidadania que extrapola fronteiras, voltada para a harmonia do ecossistema no qual o homem se insere é que pode nos dar, sim, esperanças e alegrias.

A cidadania ecológica que se preocupa, pensa e age compromissada com a vida e o futuro felizmente também está presente nessa Conferência, sob o título de Cúpula dos Povos, e é com ela que podemos contar, e a partir dela é que podemos de fato fazer parte dessa História.